segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Parcerias estratégicas, passeatas de apoio e afins.

Não sei porquê, mas quando por este blog se escreve assim algo mais para o político chovem vizualizações...
O tema continua quente, não lhe acho assim muita piada, mas já que todos decidem ditar a sua sentença quero também aqui escrever o que penso.
Começo por dizer que não acho que a parceria estratégica terá um fim, o pronunciamento de dear P.R foi um "acorda garoto" para a histeria colectiva em torno do caso Machete.
Para mim, chateiam-me estes fazedores de opinião que não percebem nada e acham que sim, sobre o que é Angola e depois começam com críticas e sarabandas.
Mau é a quebra do segredo de justiça, mau é só apontar o dedo para angolanos quando também estão portugueses envolvidos, mau é querer transformar este caso num braço de ferro.
Angola têm problemas e Portugal também, Angola precisa de Portugal, mas será que Portugal não precisa de Angola?
Este sentimento de colono ressabiado que corrói tudo pode levar as coisas a um caminho não tão bom.
Mal ou bem somos uma nação soberana e não há nada de bonito em lavar roupa suja sobre o país do outro....

__________________________________________________________________________________

Caso passeata :

Quem já acompanha este blog por algum tempo sabe que não sou puxa-saco ao contrário das criaturas que movidas pelo "espírito juvenil" decidiram organizar uma passeata este sábado para apoiar dear P.R.
A sério, como alguém comentava, este endeusamento do presidente faz parecer que somos todos acéfalos. Começam os trabalhos da Assembleia da República, P.R pronuncia-se e logo aparecem uns lambe-botas a dizer que tudo corre sobre rodas e que a juventude apoia incondicionalmente tudo o que é dito escrito e feito.
Se assim é, as escolas em falta, as estradas sem condições, a falta de água e energia tudo isso o que são? Benesses?
Se esta mesma juventude que apoia sem criticar, e quando digo criticar é construtivamente, acha que está tudo bem o que dizer dos que já cá andam há mais tempo?
Gostava que esta nação que é feita de bantus, gangelas, nhanhekas, portugueses e afins fosse consciente de si e do seu potencial, que não vem do petróleo nem de diamantes, vem das pessoas que trabalham diariamente para uma mudança.
O que nós precisamos é mudar de mentalidade e passar a chamar as coisas pelos nomes....

2 comentários:

  1. Cara Amiak,

    quanto ao assunto Portugal / Angola...business as usual...quem ganha são sempre os mesmos - a "gente grande"- quem perde são sempre os mesmos, os povos em geral. Muito alvoroço, muita conversa...

    Quanto à passeata, pois esse culto à figura lembra um pouco o maoísmo...mas tudo vem ao seu lugar com o passar do tempo e com a maturidade democrática.

    Venho aqui deixar bejinhos, já escrevendo do novo destino onde me encontro. Com tempo, contarei tudo!

    Abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ola Ângela,
      foi embora? E eu nem tive o prazer de a conhecer pessoalmente?
      Quanto a parceria, tudo conversa para boi dormir e sim no fim os grandes continuam grandes e os pequeninos.....
      Beijinhos e conte-me tudo que agora fiquei curiosa :)

      Eliminar