Nem só de assuntos sobre habitação se fala em Angola, mas para quem se quer informar o processo do Kilamba foi reaberto e as pessoas andam ordeiramente a receber as chaves das suas casas.
Agora sobre os festivais.
Quando vivia em Portugal acalentava o sonho de ir a um grande festival de Verão, do género Sudoeste ou Paredes de Coura, porque gosto de acampar e porque sempre me pareceu que o ambiente nesses lugares é muito fixe e não estou a pensar no Drug's Sex and Rock an Roll lol.
Consegui ir a um, fui á Festa do Avante, ambiente similar a um festival e mesmo ás portas de Lisboa, se bem que saí directamente de Coimbra para a Arrentela.
Aqui começa a difundir-se a história dos festivais, não falamos dos em que se acampam, mas desses em sítios amplos e com artistas internacionais.
A novidade será o Luanda Sounds Fest que se realizará em Setembro na baía nos dia 6,7 e 8 com nomes como Taio Cruz, Joss Stone, Djavan e Nneka.
Até aqui tudo ok, mas o que me chateia é que este ano ficamos sem o festival de jazz dizem os organizadores por falta de apoios. Sim eu sei que jazz não é de massas que só alguns ouvem, mas a ideia do festival era óptima as pessoas estavam a aderir, a organização gostaria de o inserir no circuito de festivais internacionais, têm tido até contactos de turistas que gostariam de cá vir para assistir e este ano não há por falta de verbas.
Mas surge este Sounds Fest cheio de estrelas internacionais produzido pela Joak (que nunca ouvi falar) e com os mesmos dias de duração do de Jazz.
Nada contra se calhar até lá vou ver Djavan e Nneka, mas algo se passa de errado neste país, onde apregoamos que estamos na senda do desenvolvimento, mas não conseguimos trabalhar em conjunto nem reconhecer que se uns começaram e estão em dificuldades devemos ajudá-los.
Passamos a vida a apregoar que temos dinheiro, mas parece que só para algumas coisas....
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