Quando começa um novo ano
renova-se a esperança, as pessoas fazem planos, postam frases motivadoras nas
redes sociais dizendo que uma nova porta se abre e que existem 365 novas
oportunidades.
Contudo para nós ” pacatos
cidadãos” o nosso livro de páginas em branco sofreu o que alguns consideram um
revés, com o aumento do preço dos combustíveis tema sempre difícil e complicado
pois “subida” de gasolina e gasóleo significa acréscimo do custo de vida. É a
crise dizem alguns má planificação outros. Não é nosso intuito dizer quem tem
razão queremos utilizar uma frase que nos parece apropriada: “Em tempos de
crise, CRIE” e deverá ser esse o nosso grande desafio de 2016 enfrentarmos os
tempos menos bons com inovação, criatividade e audácia.
Em jeito de sugestão, pois em períodos
difíceis todas as ideias são válidas, que tal apostarmos nas Energias
Renováveis?
As energias renováveis são fontes
de energia provenientes de recursos naturais que se renovam de uma forma
sustentável são disso exemplo a água da chuva, o vento, a biomassa, o sol, as
ondas e o calor da terra. Estas fontes evitam que se importem combustíveis
fósseis para gerar electricidade poupando dinheiro ao país e evitando a
poluição ambiental (emissão de gases estufa nocivos para o ar que respiramos).
Olhando para nós poderíamos
apostar nas energias eólica, solar, geotérmica e das ondas.
As centrais eólicas instalam-se
em locais onde a velocidade média anual do vento excede 6 m/s (metro por
segundo) são dotadas de aerogeradores cujas pás rodam com a força do vento
fazendo rodar o eixo do gerador, ou turbinas eólicas que produzem
electricidade. Além das instalações em terra (onshore) as centrais eólicas
também podem ser instaladas no mar (offshore) aproveitando o recurso presente
em zonas marítimas e a grande área disponível.
A produção de electricidade
usando o sol é possível através da utilização de painéis solares fotovoltaicos
ou térmicos. No primeiro caso as células fotovoltaicas ao receberem os raios
solares transformam-nos em electricidade já no segundo, usam-se espelhos que
concentram a luz solar para aquecer um fluido, gerando vapor que faz rodar as
pás de uma turbina, criando um movimento de rotação do eixo gerador que produz
electricidade (ideia a reter se analisarmos a nova forma de construção dos
edifícios….). O sol também pode ser usado para aquecer as águas domésticas ou
de processos industriais evitando o uso de electricidade ou gás.
A energia geotérmica é a energia
da terra que pode ser convertida em calor para aquecimento do ambiente ou da
água.
A que se pode encontrar no mar é
abundante contudo os equipamentos para a sua conversão em electricidade ainda
se encontram em desenvolvimento.
Lá fora a energia eólica é
amplamente utilizada na Europa, Ásia e Estados Unidos, parques de energia
fotovoltaica são comuns na Alemanha, Portugal e Espanha, parques de energia
solar térmica operam nos EUA (não precisamos de inventar a roda basta-nos
adoptar as boas práticas já existentes…).
Sabemos que a implementação destes
projectos leva tempo e que são dispendiosos mas pegando no mote de 2015, a
diversificação da economia, diversifiquemos também a forma de acesso á energia…
Se começarmos com projectos pequenos em áreas rurais iremos paulatinamente
desenvolver o nosso país, criar postos de trabalho e dotar as empresas de
outras opções de sustentabilidade energética.