sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Sobre a vida II

Sexta à noite mulher que se considera resolvida após dia de trabalho e com filho com fim-de-semana no pai devia estar entusiasmada porque colegas convidam para copos, só que não...
Esta africana que vos escreve ficou até mais tarde porque tinha actividade cultural e pondera ir ao cinema sozinha pois as pessoas a quem convidou não podem.
Penso já ter dito que detesto fazer coisas sozinha, mas nasci só, e com o passar do tempo devo aprender que a minha própria companhia deve bastar se é fácil não não é, terei que desafiar-me e conseguir mudar porque tudo na vida muda e ainda bem que assim é. Porém a vontade é ter quem te acolhe e protege e que te assegura que no fim tudo ficará bem...
Vou ao cinema, nasci só devo aceitar que a minha companhia deve bastar-me.

A Ana!

A Ana é uma mãe de dois brasileira e divorciada, comecei a segui-la num dia em que procurava ideias para decoração e na altura ainda não tinha o segundo filho.
Adoro o seu blog, pelas dicas que dá mas por ser uma pessoa terra a terra e sincera li hoje este texto:  http://www.acasaqueaminhavoqueria.com/escolas-precisamos-falar-sobre-os-pais/
E revi-me em tudo o que escreveu pois responsabilidade de educar e criar não é só da mãe e nós não devemos aceitar que determinados papeis nos sejam exclusivamente atribuídos.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Sobre a vida

Já a algum tempo que me limito a publicar as crónicas que escrevo intermitentemente para o jornal e deixei de fazer deste espaço o meu momento de desabafo.
Não parei ainda para contar que estou separada de R. e que todos os medos em relação a I.R não se concretizaram graças a Deus.
Desde então a minha vida não tem sido diferente, o que mudou é que fisicamente R já não está mas deixou ainda tanta coisa que deve ser retirada para que finalmente possa fechar o ciclo.
Hoje a caminho do trabalho F. perguntava-me se não sentia saudades ou se o meu coração não palpitava quando o via e respondi que não, pois não se pode sentir saudade do que nunca se teve... dai a conversa saltou para a vida de um amigo, ou que pelo menos considerava um amigo, e foi com tristeza que me apercebi que as pessoas vivem vidas de mentira. Como é possível alguém ser constantemente traída mas ainda assim aceita continuar essa relação? Como é possível uma pessoa dizer que a outra é mentirosa , logo com uma deficiência de carácter, e dizer ai mas é meu e somos muito bem casados?
Que mundo é este em que preferimos viver fingindo do que aceitar as nossas limitações e fraquezas?
Até que ponto vale salvar relações doentes e moribundas por imposição social, por apego ou por medo da solidão?
Estou só mas inteira, não aceito fingir ser o que não sou e viver para o bem parecer, estou em paz e isso já é parte do processo para que me possa conhecer verdadeiramente e trilhar o meu caminho...

Crónica!

http://opais.co.ao/milionarios/

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

solidão não se cura com o amor dos outros, mas com amor-próprio

solidão não se cura com o amor dos outros, mas com amor-próprio: Ame-se, aceite-se, aprenda a dar valor ao que você é, ao que você possui, ao que você pensa, sonha, fala, vive. Ninguém enxergará o tanto que somos e temos a compartilhar, a ensinar, a receber, caso teimemos em reprimir aqui dentro as nossas verdades, a nossa essência.